segunda-feira, 11 de outubro de 2010

“A vida é feita de escolhas”. Vamos lá, todo mundo sabe disso, o mais difícil é saber qual escolha tomar. Vou confessar que nunca fui muito boa nessa história de escolher e não me dava conta disso até que um dia eu fui a escolha de alguém. Essa frase me veio como uma tempestade que cai de repente quando eu não tinha nenhuma proteção e nem lugar pra onde ir. Parei pra pensar sobre isso, e desde então tomei mais cuidado ao escolher, não que o meu coração me desse muita chance de opinar sobre alguns assuntos, mas a gente tenta socializar opiniões de vez em quando.
É chato tudo isso e certas vezes tenho até preguiça de me envolver com a razão e deixo por conta desse músculo aqui que trabalha involuntariamente, ele nunca se preocupa em me ajudar, ou não.
Rosa ou Amarelo? Medicina ou Direito? Ir embora ou Ficar? Casar ou Viajar? Ter filhos com 23, 24 ou 25 anos? É certo que tem certas coisas na vida que o destino decide por nós, ou decisões antigas nos obrigam a aceitar as conseqüências de daquilo que escolhemos anos atrás “se naquele dia eu tivesse escolhido o rosa ao invés do amarelo, nada disso teria acontecido, deu pra entender?” “São apenas escolhas”. Falamos assim como se fosse tudo muito fácil. Até que se a gente soubesse as conseqüências de cada uma delas, seria, mas se fosse pra prever o futuro ninguém teria satisfação em viver a vida, ninguém faria nenhum esforço pra viver.
Como escolher se eu devo esperar ou não, saber se vale à pena reinventar o amor. Reviver aquele ritual que um dia me rendeu sonhos duros e olheiras imensas depois da festa com as amigas. Mas por outro lado pode ser uma escolha certa, eu posso não analisar os resultados como se já fossem os piores possíveis, quem sabe eu entrando só com um pezinho, se não gostar muito do que vê eu posso voltar e continuar com minha vidinha de antes.
Ilusão, nunca é assim, uma vez que eu escolhi algo eu posso me arrepender ou não e se me arrepender tenho mais é que aceitar minha dor, esperar que as feridas curem, colocar minha armadura por mais um tempo e decidir o momento certo de tomar de novo essa decisão. A vida é assim.. Cheia de escolhas!

Tem dias que eu acordo assim, tão cheia de medos, apavorada com tudo que me cerca.. parecendo aquela criança indefesa de 20 anos atrás.
Sinto medo de viver, de não conseguir ser feliz ou até de fazer alguém feliz. Medo de não suprir as expectativas que os outros derrubam em minhas costas, de não ser o orgulho do papai e da família também. Medo de crescer e que todos os meus sonhos se acostumem com a minha quase vontade de desistir de tudo. Medo de não lutar até o fim por aquilo que sempre desejei. Medo de amar novamente, entregar meu coração como foi uma vez, pra que depois ele volte pra mim todo machucado, tenho medo de não saber mais como reagir às falsas expectativas e promessas. Medo de não ser mais aquela criança que ria das coisas bobas da vida. Medo de ficar velha demais para ir a Disney. Medo de desaprender que ainda existem pessoas boas e que o mundo não é feito apenas de gente egoísta que só pensa em si mesmo. Às vezes tenho medo de sonhar mais do que eu ainda sonho e me cobrar por tudo isso que deixei de cumprir a mim mesma. Medo de esquecer quem um dia eu já amei e que por isso eu esqueça pra sempre de amar. Eu tenho medo de sofrer, e quem não tem que atire a primeira pedra. E deve ser por isso que eu sofro com esse medo de ser feliz me jogar ao desconhecido, de experimentar cada caminho livre que eu nunca pisei, mas sonhei e me torno a criança de novo, criança que tem medo, mas nunca deixou de sonhar

sexta-feira, 17 de setembro de 2010


É uma sensação de bem estar e dor, a vaga lembrança de ter sentindo antes em algum momento atrás, saber o final e mesmo assim continuar. É uma vontade de ir em frente, de viver tudo. É não se permitir. É ter medo que tudo possa escapar do controle. É querer voltar atrás e não poder mais. É caminhar por um caminho plano e de repente cair. É confiar desconfiando, andar em alta velocidade e frear. É gritar e num súbito momento se recolher à solidão do silêncio. É felicidade com data marcada pro fim. É assim! É tentar esconder o quanto se está bem com uma falsa lágrima que escorre pelos lábios de quem um dia amou errado. É viver sem pressa cada segundo, cada sorriso, cada aperto de mão. É não poder contar com o amanhã e por isso viver, viver do jeito mais certo fazendo de cada momento um verdadeiro presente. São todas as células se renovando a cada manhã. É ver o pôr do sol e sentir cada raio penetrando a pele aquecendo o coração. São coisas simples, mas de um valor inestimável pro amor. É ter vontade de novo de errar, de viver, de chorar. É querer pra si aquilo que não é seu. É loucura, ilusão. Pressa e calma ao mesmo tempo. É paixão!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Amar pra sempre, mas só por um instante


Eu tava querendo postar hoje algo diferente, mas nunca consigo pensar em nada além de sentimentos quando venho aqui, deve ser porque esse blog foi criado há um ano atrás por isso mesmo, sentimentos!
Bom, hoje talvez eles nem existam mais, ou talvez sim só que de uma maneira diferente, esquisita, do jeito da dona. Nem sei, às vezes acho que sou apenas uma menina que tem fome de amor e precisa de um alvo pra amar pra sempre, mas só por um instante.
Já gostei de tanta gente que esqueci no outro dia, já chorei desesperadamente querendo morrer e também já disse palavras que hoje tento recolher pouco a pouco pra me livrar do enorme peso da culpa de já ter machucado alguém (e quem pode entender um ser assim?)
Acho que já amei sim, ou pelo menos penso que sim, sem ter certeza absoluta dessas coisas é que vou levando meu coração adiante, procurando alguém que possa me fazer sentir algo mais real do que um sorriso sem graça das noites de domingo.
Preciso de paz, de calma, só isso! Toda essa capa de menina moderna acaba quando me oferecem um mundo sem muita agitação, de finais de semana em casa, deitada na cama assistindo TV. Eu nem gosto de filme de terror sabia? mas se me dessem essa calma, essa paz, aí sim eu seria capaz de ceder pelo uma vez vida.
Outra coisa estranha é que sempre que termino um texto meu e vou ler, tenho dúvidas se as palavras saíram realmente de mim, é como se eu escrevesse muita mentira e meu subconsciente ficasse alertando ao meu coração que aquilo ali é só mais uma forma de querer me enganar, ou de querer enganar quem supostamente vai ler. Estou aprendendo a mentir como todos os escritores que falam de amor, na verdade a gente nunca sabe se eles realmente amam ou odeiam, só sabe que eles nos fazem sentir emoções com palavras, aquelas que eram pra ser deles, mas nós que acabamos por sentir cada dor, cada alegria, cada desespero de amar alguém. Confesso que quando escrevo é porque não aguento mais ficar com tanta coisa presa aqui, uma dor enorme que é necessária ser compartilhada pra aliviar a tensão, isso acaba sendo um egoísmo enorme da minha parte, eu sei. Entretanto quando tenho algo em mente (no coração) nunca consigo expressar totalmente o que sinto, seja por medo ou outra coisa sei lá, continuo com essa dor aqui e por isso nunca paro de escrever, sempre vou tentar colocar tudo pra fora de alguma forma, mesmo sabendo que pra que isso aconteça, primeiro eu tenho que me resolver comigo, com meu coração. Venho fugindo dessa conversa há anos, se eu dissesse que parei por um tempo nem que seja 5 minutos qualquer dos meus dias pra colocar ordem nesses sentimentos aqui, estaria mentindo, e chega de mentiras pelo menos por enquanto.
Só tenho certeza de algo e hoje prometo que não vou mentir: Eu amo sim, e amo muito.

domingo, 29 de agosto de 2010


Eu preciso escrever, pra ver se colocando tudo pra fora eu comece a entender mais ou menos o que se passa por aqui. Pois é! Tudo faz parte de mim, sendo fora à parte, entendeu? Não né? Nem eu entendo o que é isso. Parece que roubaram metade da minha sanidade e levaram pra bem longe, um lugar onde eu não consiga ter forças pra ir atrás. E do jeito que eu ando com preguiça ultimamente nem se fosse perto eu iria.. Ahhh!
Eu to naquela triste fase deixar a vida me levar, que eu não to levando ninguém a lugar nenhum.
Ah é? Mas eu nem queria mesmo. Sem saco sabe? sem paciência pra certas coisas, pra aturar certas pessoas, pra fazer programinhas de casais quando no final eu já sei qual vai ser o fim daquela história toda. Tá bom amigo, vou sair com você, nós vamos jantar, você vai querer me beijar, dependendo do dia você vai conseguir, no outro dia vai me ligar e no outro também.. a gente pode até sair outras vezes se eu notar que você se comportou bem da primeira vez, se tiver um papo interessante pode me deixar curiosa.. eu posso querer saber mais sobre você, sua família, cachorros, comida preferida e a matéria preferida da faculdade. Posso estar distraída e quando perceber, já estou envolvida. Pronto, bem aí eu não saberia mais como agir. Até então eu não me importava, mas agora pulamos pra próxima fase: O medo de perder, eu começo a dar sinais e o jogo vai se invertendo, se antes era você que ligava, agora sou eu. Antes você reclamava da falta de atenção, agora eu não reclamo, mas percebo que a atenção não é suficiente pra suprir as expectativas.
E o tempo que não passa? As coisas não evoluem? Começo reclamar e você a se afastar. Falou da sua família, mas ainda não me levou pra conhecê-los, já comprei até uma coleira nova pro seu cachorro e agora já leio nas revistas assuntos da sua faculdade pra quando a gente se encontrar tenhamos muita conversa e você não me deixe tão cedo assim.
Droga eu to apaixonada né? "-É você está!" Mas como isso pôde acontecer, tomei tanto cuidado? Infelizmente ou felizmente (não sei) com o coração não se pode vacilar, nem um momento de distração ou ele te passa a perna, se quiser brincar brinque, mas uma brincadeira séria e sabendo que se por algum deslize você errar no lance dos dados o jogo estaria totalmente comprometido. Comprometido por um laço invisível, mas que se torna tão forte que nenhuma força seria capaz de romper a não ser aquela da mesma natureza, só mudando um pouco as histórias de família, cachorro, faculdade... e amores! Afinal só um amor acaba com outro.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.
Caio Fernado de Abreu

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheia de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressiva e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocada lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.

Caio Fernando Abreu

segunda-feira, 23 de agosto de 2010


Hoje acordei tomada pela lembrança de meu pai,
como já aconteceu milhares de outras vezes,
mas sem que escrevesse sobre isso.
Tanto mais difícil.
É uma carta, que creio de alguma forma vai chegar ao destinatário,
levada pela esperança de poder assim tapar alguns buracos,
corrigir algumas falhas,
dizer algumas coisas que não foram ditas.

Na verdade muito ficou por dizer.
Mas nós dois convivemos o bastante para
entendermos razoavelmente um ao outro.
Por vezes o silêncio foi eloquente:
tanto para sufocar a dor, engolir o choro e aceitar teu olhar severo...
Como para confiar, esfriar os ânimos, aquietar.
Calada, como querias; consenti, sem querer.

Bem mais tarde, há pouco tempo,
vim a descobrir que em grande parte das vezes tinhas razão, pai.
Porque agora sou eu a me enraivecer com
as coisinhas de adolescente que assisto,
pequenas teimosias e atitudes inconsequentes que presencio.
Hoje sei que isso não tem nada a ver com liberdade.
É só chantagem, ou como dizias, má-criação.

Sinto falta das conversas na porta de casa.
Tenho saudade dos finais de tarde,
quando colocavas as cadeiras lá fora e nós ficávamos em volta
Lembro-me de como gostavas de trabalhar em casa,
nos pequenos canteiros de verduras e legumes no quintal.
É como se ouvisse agora tua queixa:
“Não tenho mais como saber se os tomates estão verdes ou maduros.

”Hoje consigo ver além do que podem meus olhos, pai,
porque enxergo com a sabedoria de quem viveu ao teu lado.
Não sou como tu, absolutamente.
Mas não seria metade do que sou,
se não fosse por tua causa.

Que saudade de você, te amo tanto meu verdadeiro amor.

Da sua neguinha :*

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Filme: De repente é amor.
Trilha Sonora: Pra você guardei amor - Nando Reis


Ando (re)conhecendo vários tipos de homens que estão ao meu redor. O cara mais novo que passou pra faculdade e vai ter que sair de casa, e largar a famlia e a namorada de anos para seguir seus sonhos. E nem por isso, dói. Ele termina o namoro como um cachorro quente da esquina, e antes de pisar em terra firme, já quer fazer planos com a minha companhia e me assusta, me afasta rapidamente. O cara que me conhece há anos, tem os mesmos amigos e só reparou em mim agora. O ex namorado que me fez sofrer e agora tenta ser meu amigo. O irmão da minha amiga, que era bonito quando eu frequentava sua casa e agora que se tornou um cara sem graça, olha pra mim com outros olhos. O bombado narcisista que passa o dia na academia, enche o orkut de fotos sem camisa, nunca tira o boné e garante que quer ser médico.
Tem o cara mais velho, experiente e interessante. Cheio de frases bonitas e teorias prontas que com certeza, deixaria maior parte das mulheres loucas. E o mais surpreendente: Ele é realmente para casar. Não pensa em noites perdidas e pessoas vazias, só entra de cabeça no que promete futuro. E o cara que sempre esteve me sondando? De família, com emprego fixo, carro do ano, vinte e poucos anos e querendo investir em mim. Bom de papo e dizem as más linguas, que de cama também. Me enche de declarações e não desiste de mim, mesmo depois de conhecer o meu pior. Tem o cara das pernas malhadas, o que vem cheio de boas referências dos amigos em comum, o tatuado que faz cinema, o que não sabe falar da vida e deixa claro seu interesse momentâneo, o que me pagou um milho e achou que eu daria meu coração como troco, o que era acompanhava minha amiga e não respeitou (nem entendeu) a minha rejeição, o ex namorado que nunca me superou e um velho amigo que acha que me provoca alguma coisa quando lembra das nossas picuinhas do passado.
Eu tenho milhões de caras interessantes. Caras que poderiam marcar a vida de inúmeras mulheres solitárias por aí, mas eles não entendem e ainda perdem tempo comigo. Ainda não compreendo porque bato palmas (de pé) para quem vale a pena, mas só entrego meu coração para o incerto. Eu gosto mesmo é das suas mãos pequenas e inchadas, e sorrio toda vez que você diz que elas só são gordinhas assim por causa da bebida. Não troco sua ausência. Não consigo te odiar nem quando você diz que está com sono, mesmo depois de eu ter feito loucuras só para estar do seu lado. Gosto da maneira como você brinca com o que seria vulgar ou poderia machucar vindo da boca de outra pessoa. Gosto como você desperta o meu romantismo, o frio na barriga e a esperança. Mas odeio seus sumiços, os passatempos que você conhece onde anda, o quanto você me deixa louca de saudade, o jeitinho manso que você desperta minhas melhores qualidades e os piores defeitos, que sempre manti em cativeiro e achava ter total controle.
Eu amo seus beijos, odeio sua desconfiança. Eu amo seu carinho, odeio nossa distância. Eu amo o jeito que você me olha, odeio depender de você. Eu amo os seus ciúmes e cuidados, odeio não ser a única a recebe-los. Eu amo seus abraços aleatórios, odeio quando você me faz chorar. Eu amo quando meu cabelo enrosca na sua barba, odeio quando seu sumiço afeta toda a minha vida, inclusive o meu humor. Eu amo quando você me segura pela mão para eu não cair, quando eu não enxergo onde piso, odeio o fato de você não gostar de planos. Eu amo o seu romantismo fora de hora, odeio como esqueço de todas as brigas quando você diz que quer me ver. Eu amo você. I love everything about you that hurts.

Por Thais Luquez. http://thaisluquez.blogspot.com/

domingo, 15 de agosto de 2010


Tento me enganar, mas é só sentir um pouco da tua presença pra jogar no lixo todas as minhas teorias de amor e saudade.
Te confesso que gosto dessa nossa brincadeira de "NUNCA MAIS". Deixar meu coração irritado é minha habilidade, até que eu me renda e admita não ter mais força alguma pra lutar.
Te amo sim e me preocupo com nosso futuro ou pelo menos com o meu futuro sozinha. Quem me garante que algum dia eu vá te esquecer ou pelo menos encontrar alguém que me cause uma estabilidade maior do que a que eu encontro quando estou só?
Fico triste, me desespero, porque no fim sempre percebo que nada que eu fizer vai adiantar, que já fiz tudo e não me resta mais nada a não ser tomar coragem e te falar desse tempo em que me calei pra te ouvir dentro de mim.
Mas o pior de tudo é sentir, sentir que você também sente igual ou pelo menos parecido, e que também brinca igual sabendo que nesse jogo nenhum dos dois sairão vencedores.
Não vejo, mas sinto e dói tanto sentir. Ter certeza da sua presença dentro de mim, mas longe, bem longe de onde eu possa alcançar. E assim continuar com a brincadeira do " NUNCA MAIS" seremos pra sempre.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010


A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto.
Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perca de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.
Caio Fernando de Abreu

segunda-feira, 2 de agosto de 2010


Terminei de ler, diria que umas das melhores histórias que eu já li. Podem dizer que é de criança que é de num sei o quê, mas eu gosto mesmo é de romance besta que fala de amor verdadeiro!
Adorei, o último ( AMANHECER ) foi o melhor, agora vou esperar o filme..hehe

quarta-feira, 2 de junho de 2010


Quem nunca se perguntou se existe mesmo amor de verdade??! A prova está aqui!!

“Ainda que esmeraldas, rubis e pérolas devam falecer, ainda uma solitária lágrima penderia da face do Taj Mahal”.

Não é uma igreja ou um palácio, e sim o testamento do amor de um homem por uma mulher. É um túmulo feito por um Rei, para sua amada Rainha: a quem ele deu o título de Muntaz-i-Mahal, “A escolhida do palácio”.

Na hora de sua morte, ela pediu que construísse um para ela um monumento de tal perfeição que ninguém que o visse pudesse duvidar do poder do amor que os unira.

Ele construiu o Taj Mahal

Após transpassar os portões do Taj, encontra-se um mundo à parte, atrás do portão vermelho há um oásis no deserto, pois em um mundo de calor e poeira, flores e água fresca oferecem uma promessa de paraíso.

Agora ele descansa eternamente ao lado da sua amada. E ninguém que veja tamanho esplendor pode duvidar do seu amor...

Pois a esse ele criou um monumento, que foi chamado de “A mais linda construção do mundo”.


Lindo né? depois eu vou comentar com minhas próprias palavras o que eu acho disso.. por enquanto eu coloquei essa postagem que copiei de uma comunidade do orkut, mas essa história merece um post extra...ME ENCANTA E FASCINA..RS

domingo, 2 de maio de 2010

Passando de fase..



É impressionante como o tempo passa e tudo vai pro seu devido lugar, começo a entender certas coisas e situações que passei em minha vida e acabo por perceber que aquilo nada mais era do que o meu bom Deus preparando-me pro futuro. É uma sensação tão boa de dever cumprido, de ter passado por uma escola fantástica de vida e se formado com um boletim cheio de 10 nas aulas práticas (algumas tive que fazer recuperação é claro...rs)

Hoje sou tão mais madura, menos impulsiva, comecei a dar valor a certas coisas que passavam despercebidas, a deixar pra lá aquilo que não me fazia bem...e se fosse pra escolher, eu escolheria o presente sem sombra de dúvidas. O presente de Deus! Tenho que agradecer muito a Deus por tudo, por essa mudança toda que só me fez bem e até mesmo pelos momentos que eu não entendia, julgava, me chateava, e que hoje começam a fazer um enorme sentido. Obrigada meu Paizinho querido e amado, obrigada por me ensinar a viver!




terça-feira, 30 de março de 2010



Com o tempo, aprendi a ser uma nova pessoa. Perdi toda a inocência linda de que eu tanto me gabava por aí. Adotei um olhar malicioso, contornado de preto, com o intuito de afastar todo o mal que me desejassem. Evitei todos os amores descartáveis que podiam ser encontrados em qualquer brisa que passasse na minha vida. Desejei quem não podia. Provoquei, provei e fui embora antes do dia amanhecer, sem ousar pra trás. Me apeguei a quem estava indo embora e cheguei a pensar em fazer as malas. Quis chorar até soluçar, e chorei. Quis ser fraca e falar do tamanho do medo que eu tenho da vida, mas me calei. Quis me apegar em qualquer carinho mais demorado e machuquei o outro com meus espinhos. Quis correr atrás de todos os meus sonhos, mas eles fugiram de mim, porque eu me comportei como uma menina mimada e perdi o caminho de volta pra casa. Quis até um desses romances incríveis que lotam álbuns de orkut e fechei os olhos pra realidade.

Quis que o Hoje durasse pra sempre, mas ele mal existiu. Quis bater de frente e colocar a cara a tapa, e deixei pro Amanhã que nunca chegou. Quis me matar e não me faltaram forças. Quis resistir a todo suposto sentimento de raiva que teimava em crescer e consegui transforma-lo em indiferença. Quis apenas viver bem e consegui ser feliz como nunca havia sido antes. Quis ser o errado, mas dei certo. Quis ir embora pra sempre e voltei no mesmo dia.

Tratei minhas dores como imortais e esqueci que o resto do mundo tem problemas muito maiores que os meus. Fui fiel e sincera com pessoas que sequer mereciam o meu desprezo, e não me arrependi em momento algum. Iludi pessoas sem perceber, por isso, perdi companhias incríveis. Fui hipócrita por diversas vezes, escondendo em um sorriso amarelo, todas as lágrimas revoltadas. Ajudei quem sequer se importou com meus sentimentos e não vejo peso maior do que esse para levarei pelo resto da vida. Já desconfiei das pessoas que mais amo na vida e me envergonhei no segundo seguinte. Me iludi com um beijo e me desapeguei por um palavra dita em um momento errado. Já quis ser feliz pra sempre e só depois de anos de tentativa, descobri que isso é um exercício diário, que com o tempo, nos leva a perfeição.

By Thais Luquez.


Hoje eu acordei sem ter quem amar. Não que isso seja raro ou indiferente. Apenas porque sinto falta da magia, falta de todos os homens que achei que seriam os últimos que eu amaria e por isso, planejei até a cor das toalha de nossas bodas. Não dá, existe alguma mulher no mundo que não fique boba e descontrolada na frente do homem que ama? Ele vai embora e é como se nunca tivesse existido paz. Ele leva todo o meu melhor quando sai porta afora com meu coração no bolso. Sabe qual o pior disso tudo? Ele não dá a mínima. Sabe o quanto sou louca por ele e o quanto me esforçaria para tudo dar certo então, a solução parece simples, não? Se nada der certo, ele me procura. Porque não? Me coloca na reserva como se esperasse qualquer crise existencial aparecer, só pra correr pra me abraçar, como se nunca me machucasse, como se estivesse fazendo um favor para mim. E eu adoro. Conto os segundos para ele desorganizar o meu sossego e ir embora como se eu nunca tivesse existido em sua vida.
Eu saberia reconhecê-lo no escuro, sem sequer um toque. O cheiro basta. E até hoje, me emociono de maneira fria, sem mover um músculo do rosto, quando sinto seu cheiro em outras pessoas. Tenho vontade de gritar e mandar todas elas não sairem de perto de mim. Nossa, como me tornei boba depois que te conheci! Não consigo ver um filme romântico, porque choro. Não consigo investir em outras pessoas, porque tenho preguiça. Não consigo amar ninguém, porque amo você. Ainda acho que o mais preocupante é adorar essa sensação de solidão. Os outros corpos não chegaram perto de me proporcionar uma estabilidade maior do que encontro quando estou sozinha. Mas te digo que é inevitável que a esperança diminua com o passar dos meses. Eu tento fielmente não esquecer seus sorrisos e manias histéricas que sempre me faziam rir, mas os dias tornam isso, cada vez mais, difícil..
Aliás, eu já te contei o quanto você me fazia feliz? Eu sempre morri de medo de você nunca conseguir deixar de ser uma pessoa tão séria e dar alguns sorrisos sem motivo, por besteira, sabe? Queria te mostrar o quanto o mundo é mais simples do que parece, mesmo parecendo tão complicado. Queria te mostrar minha coleção de histórias bobas e falar do meu passado sem pé nem cabeça, enquanto estivéssemos deitados na grama e olhando pro céu. No final das contas, quando realmente gostamos de alguém, descobrimos que certas coisas, um carro do ano e melhores amigos não suprem. Nós precisamos de mais. Precisamos de um abraço masculino numa noite fria, de um beijo no olho em um momento inesperado e um sorriso instantâneo, sem motivo mesmo. Algumas pessoas só são felizes depois que descobrem o que é o amor, e as outras? Sabem exatamente como é e o quanto dói, e mesmo assim, não desanimam. Se pegam sorrindo em uma noite fria, na rua deserta, sem nenhuma companhia, pelo simples fato de ele existir para fazer seu mundo melhor.
By Thais Luquez.



domingo, 21 de março de 2010

Viver e aprender...

Os anos da minha vida vão se passando, e eu querendo aprender mais do que significa viver, será que viver é deixar de chorar?
Vivo querendo reeditar memórias, não lembrar certos momentos que errei, recuperar o tempo em que vivi me importando com certas coisas que não eram minhas . Posso ser hoje o que eu quiser, mas com certeza sou uma pessoa melhor pra mim, não é egoísmo sabe? É maturidade, aprendizado.... No desenrolar de nossas vidas vamos aprendendo que devemos sim amar uns aos outros, mas amor incondicional é só o nosso.
Ser indiferente, abstrair, vivi isso na teoria e prática. Depois que conseguimos colocar isso em ação nossa vida muda de rumo, outros estradas virão, novas pessoas, novos acontecimentos, novos amores e por que não novas decepções?
Aquela história de que quem te ama não te faz sofrer é o mais puro contos de fadas.. Isso vai continuar sempre acontecendo, tão certo como 2 e 2 são 4. Mas com um tempo também vamos nos acostumando com isso, tudo na vida é costume, até a dor.
E um dia nos vamos falar... Ah! doeu tanto que hoje eu já nem sinto mais.
Isso é viver, não ter medo de sentir de errar de chorar, construir suas própias estradas e depois decidir se queremos ou não repetir os caminhos. E pra quem diz que repetir caminho é burrice, eu afirmo que não, talvez o caminho foi deserto, árido no passado, mas quem sabe não veio uma chuva molhou a semente que você deixou e flor já nasceu? Deixe o tempo agir, se soubermos usá-lo como nosso aliado ele será sempre a nosso favor, não tente fazer o seu papel que tudo volta ao seu lugar quando se menos espera.
Eu já chorei muito, já senti uma dor que pensei que não suportaria, mas passou, acho tão estranho, por que chego a pensar nisso como sinômino felicidade, muitas das minhas atitudes hoje me levam a pensar que se eu não tivesse passado por tudo aquilo eu não seria quem sou hoje. E o que seria de mim se eu não fosse eu..rs? Não me reconheceria. Eu sei.. Tudo poderia ter sido diferente, mas aprendi também a não pensar naquilo que poderia ter acontecido, e se pudesse escolher,teria feito da mesma forma, colocaria sempre os meus valores em primeira opção, de novo eu teria chorado, de novo eu teria suportado tudo que passei, pra me tornar hoje quem sou.