domingo, 18 de março de 2012

Da série: Eu por Elas!

Perco a hora, quebro um prato e esqueço de conferir se a minha melhor amiga está melhor depois do pé na bunda que levou. Estudo menos, penso mais. Como mais, vou menos para a academia. Demonstro frieza, exponho loucuras. Mostro minhas olheiras, os quilos a mais, o corpo mais flácido, o cabelo despenteado. As unhas estão com esmalte descascado, meu casaco é grande, minha vergonha na cara é pequena. Olho o celular o tempo todo, verifico se meu chat do facebook está funcionando, atualizo meu email, checo até meu orkut, nunca se sabe. Não estou esperando ninguém específico, não estou apaixonada nem ansiosa. Eu só sinto falta de alguma loucura pra tumultuar meus dias. Não sei como continuar acordando toda manhã sem entender se sou feliz ou triste.
Ok, voltei para a academia, vou pro salão uma vez por semana, penteio o cabelo (quase sempre), troquei as redes sociais por alguns seriados, troquei meu moletom. Mas é claro que as coisas não foram tão fáceis assim. Antes de me considerar uma feliz mediana, eu sofri que nem o diabo. Fui no inferno e voltei diversas vezes. Não seria eu se, simplesmente, tivesse sido feliz pra sempre. Tomei um porre, chorei pelos cantos, beijei quem não devia, dei mole pra quem não queria, coloquei minha saúde em risco. Você deve estar pensando: "Agora sim, essa é a Eline!". E sou eu mesmo. Preciso perder tempo e experimentar o lado ruim das coisas frequentemente. Não culpo Deus, o destino ou a fada do dente. Me culpo, porque sou tão confusa (e maluca) e pseudo-distraída (e maluca) que preciso arriscar perder o mundo. Preciso terminar chorando feito uma criança mimada toda vez que perco, abandono e/ou deixo pra lá o que realmente importa. Só assim que eu aprendo.
Eu vivo perdendo tempo. Não aproveito as chances que a vida me dá, porque sou desconfiada e indecisa. Bateu preguiça? Eu não estudo antes da véspera. Promoção da minha loja favorita? Não compro nada porque não quero ficar sem dinheiro. O cara é incrível, está louco por mim e fala até da nossa futura casa de praia? Eu fujo, porque tenho medo de gente que gosta muito de mim, já que eu sou a parte que sempre gosta mais. E sabe o que acontece enquanto eu penso se vale a pena? A prova complica, a loja enche e o cara conhece outra garota disposta a ter uma casa de praia com ele. Eu perco tempo, vida, gente, história e principalmente, felicidade. Perco por falta de tempo.

Por Thais Luquez

Retorno
















Nossa quanto tempo faz que não venho aqui dar notícias dessa vida minha, tempo, tempo tempo tempo...ÉS UM DOS DEUSES MAIS LINDOS!!

Pois é, mais de um ano e aqui venho eu, com a vida nada monótona.. podemos dizer NEW LIFE!! Amor novo, emprego novo, cabeça nova(pensamentos, minha cabeça não cresceu..hehehe), quarto novo, só o computador que não é está tão novo assim (ainda tenho aqui guardado meus pensamentos românticos de CFA.. Vulgo Caio). Uma coisa que nunca deixo de ser é romântica, idealista de um mundo perfeito, mesmo com as decepções que arranjo na vida. Hoje não tenho aqui um tema pra escrever, só sei dizer que tenho saudade da época que tinha tempo de vim aqui todos os dias, e quando não tinha nada para escrever eu só lia, ria e relia e sorria dos meus textos.

Tenho saudade dos meus livros, das minhas séries, dos meus filmes (Se pudesse via Brilho eterno 123127389 vezes), saudade do meu pai também, e como tenho saudade de tudo isso, saudade chega dói!

Eu tive que deixar tudo isso um pouco no baú e me tornar adulta, para de pensar só em mim e começar a cuidar de verdade dos outros, de quem realmente precisa, parar de amar alguém que só existia nos meus pensamentos e começar amar alguém de verdade, que merece realmente amor, e sobretudo aprender a amar como adulto, mas lá no fundo ainda ser criança. Ser criança o suficiente pra voltar ao passado com saudade do MEU só MEU Infinito Particular!