sábado, 13 de julho de 2013

Eita que agora sim posso dizer que aqui estava jogado pras traças, hein? Mas nem tanto assim, eu sempre lembro, e lembro com saudade disso tudo aqui, acontece que a vida vai mudando e o que era prioridade já não é mais, então sempre que puder virei por aqui, sendo de mês em mês de ano em ano, mas um dia eu sempre volto.
Bom, mas vamos ao que interessa! O que mudou desde então? posso dizer que TUDO, isso mesmo T-U-D-O, hoje eu estou casada, tenho um marido que amo, sou mãe e a pessoa mais completa do mundo depois da maternidade.
Aquela menina bobona que reclamava da vida, dos amores, e das perdas, já não existe mais e seu lugar deu a uma mulher forte, determinada, confiante e muito mais legal (pelo menos eu acho). O ano de 2013 está sendo muito representativo pra mim pelo simples fato de ter me tornado mãe e ter (revirado) minha vida em todos os sentidos, positivos claro.
Eu consegui ver muito além de tudo aquilo que eu era capaz, encontrar forças em lugares que eu nem sabia que existiam, tudo isso por amor, um amor que não se consegue explicar até o momento que você pode sentir.
Pois é, o Lucas nasceu, fruto do nosso amor (calmo, tranquilo) meu e do Igor, e desse amor eu descobri que posso ser mais forte que tudo,e daí vieram todas as mudanças da menina pra mulher.
Nunca pensei que pudesse amar tanto aquele serzinho pequeno de 49 cm e 3,500kg, mas amei! Amei e esse sentimento só cresce a cada dia, amo tanto que preciso de alguma forma expressar esse sentimento por isso estou aqui na madrugada mesmo sabendo que eu não durmo mais o tanto que eu dormia ou desejava dormir. E por falar nisso eu preciso ir, que ele já acordou.

Amo você filho!

domingo, 18 de março de 2012

Da série: Eu por Elas!

Perco a hora, quebro um prato e esqueço de conferir se a minha melhor amiga está melhor depois do pé na bunda que levou. Estudo menos, penso mais. Como mais, vou menos para a academia. Demonstro frieza, exponho loucuras. Mostro minhas olheiras, os quilos a mais, o corpo mais flácido, o cabelo despenteado. As unhas estão com esmalte descascado, meu casaco é grande, minha vergonha na cara é pequena. Olho o celular o tempo todo, verifico se meu chat do facebook está funcionando, atualizo meu email, checo até meu orkut, nunca se sabe. Não estou esperando ninguém específico, não estou apaixonada nem ansiosa. Eu só sinto falta de alguma loucura pra tumultuar meus dias. Não sei como continuar acordando toda manhã sem entender se sou feliz ou triste.
Ok, voltei para a academia, vou pro salão uma vez por semana, penteio o cabelo (quase sempre), troquei as redes sociais por alguns seriados, troquei meu moletom. Mas é claro que as coisas não foram tão fáceis assim. Antes de me considerar uma feliz mediana, eu sofri que nem o diabo. Fui no inferno e voltei diversas vezes. Não seria eu se, simplesmente, tivesse sido feliz pra sempre. Tomei um porre, chorei pelos cantos, beijei quem não devia, dei mole pra quem não queria, coloquei minha saúde em risco. Você deve estar pensando: "Agora sim, essa é a Eline!". E sou eu mesmo. Preciso perder tempo e experimentar o lado ruim das coisas frequentemente. Não culpo Deus, o destino ou a fada do dente. Me culpo, porque sou tão confusa (e maluca) e pseudo-distraída (e maluca) que preciso arriscar perder o mundo. Preciso terminar chorando feito uma criança mimada toda vez que perco, abandono e/ou deixo pra lá o que realmente importa. Só assim que eu aprendo.
Eu vivo perdendo tempo. Não aproveito as chances que a vida me dá, porque sou desconfiada e indecisa. Bateu preguiça? Eu não estudo antes da véspera. Promoção da minha loja favorita? Não compro nada porque não quero ficar sem dinheiro. O cara é incrível, está louco por mim e fala até da nossa futura casa de praia? Eu fujo, porque tenho medo de gente que gosta muito de mim, já que eu sou a parte que sempre gosta mais. E sabe o que acontece enquanto eu penso se vale a pena? A prova complica, a loja enche e o cara conhece outra garota disposta a ter uma casa de praia com ele. Eu perco tempo, vida, gente, história e principalmente, felicidade. Perco por falta de tempo.

Por Thais Luquez

Retorno
















Nossa quanto tempo faz que não venho aqui dar notícias dessa vida minha, tempo, tempo tempo tempo...ÉS UM DOS DEUSES MAIS LINDOS!!

Pois é, mais de um ano e aqui venho eu, com a vida nada monótona.. podemos dizer NEW LIFE!! Amor novo, emprego novo, cabeça nova(pensamentos, minha cabeça não cresceu..hehehe), quarto novo, só o computador que não é está tão novo assim (ainda tenho aqui guardado meus pensamentos românticos de CFA.. Vulgo Caio). Uma coisa que nunca deixo de ser é romântica, idealista de um mundo perfeito, mesmo com as decepções que arranjo na vida. Hoje não tenho aqui um tema pra escrever, só sei dizer que tenho saudade da época que tinha tempo de vim aqui todos os dias, e quando não tinha nada para escrever eu só lia, ria e relia e sorria dos meus textos.

Tenho saudade dos meus livros, das minhas séries, dos meus filmes (Se pudesse via Brilho eterno 123127389 vezes), saudade do meu pai também, e como tenho saudade de tudo isso, saudade chega dói!

Eu tive que deixar tudo isso um pouco no baú e me tornar adulta, para de pensar só em mim e começar a cuidar de verdade dos outros, de quem realmente precisa, parar de amar alguém que só existia nos meus pensamentos e começar amar alguém de verdade, que merece realmente amor, e sobretudo aprender a amar como adulto, mas lá no fundo ainda ser criança. Ser criança o suficiente pra voltar ao passado com saudade do MEU só MEU Infinito Particular!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

“A vida é feita de escolhas”. Vamos lá, todo mundo sabe disso, o mais difícil é saber qual escolha tomar. Vou confessar que nunca fui muito boa nessa história de escolher e não me dava conta disso até que um dia eu fui a escolha de alguém. Essa frase me veio como uma tempestade que cai de repente quando eu não tinha nenhuma proteção e nem lugar pra onde ir. Parei pra pensar sobre isso, e desde então tomei mais cuidado ao escolher, não que o meu coração me desse muita chance de opinar sobre alguns assuntos, mas a gente tenta socializar opiniões de vez em quando.
É chato tudo isso e certas vezes tenho até preguiça de me envolver com a razão e deixo por conta desse músculo aqui que trabalha involuntariamente, ele nunca se preocupa em me ajudar, ou não.
Rosa ou Amarelo? Medicina ou Direito? Ir embora ou Ficar? Casar ou Viajar? Ter filhos com 23, 24 ou 25 anos? É certo que tem certas coisas na vida que o destino decide por nós, ou decisões antigas nos obrigam a aceitar as conseqüências de daquilo que escolhemos anos atrás “se naquele dia eu tivesse escolhido o rosa ao invés do amarelo, nada disso teria acontecido, deu pra entender?” “São apenas escolhas”. Falamos assim como se fosse tudo muito fácil. Até que se a gente soubesse as conseqüências de cada uma delas, seria, mas se fosse pra prever o futuro ninguém teria satisfação em viver a vida, ninguém faria nenhum esforço pra viver.
Como escolher se eu devo esperar ou não, saber se vale à pena reinventar o amor. Reviver aquele ritual que um dia me rendeu sonhos duros e olheiras imensas depois da festa com as amigas. Mas por outro lado pode ser uma escolha certa, eu posso não analisar os resultados como se já fossem os piores possíveis, quem sabe eu entrando só com um pezinho, se não gostar muito do que vê eu posso voltar e continuar com minha vidinha de antes.
Ilusão, nunca é assim, uma vez que eu escolhi algo eu posso me arrepender ou não e se me arrepender tenho mais é que aceitar minha dor, esperar que as feridas curem, colocar minha armadura por mais um tempo e decidir o momento certo de tomar de novo essa decisão. A vida é assim.. Cheia de escolhas!

Tem dias que eu acordo assim, tão cheia de medos, apavorada com tudo que me cerca.. parecendo aquela criança indefesa de 20 anos atrás.
Sinto medo de viver, de não conseguir ser feliz ou até de fazer alguém feliz. Medo de não suprir as expectativas que os outros derrubam em minhas costas, de não ser o orgulho do papai e da família também. Medo de crescer e que todos os meus sonhos se acostumem com a minha quase vontade de desistir de tudo. Medo de não lutar até o fim por aquilo que sempre desejei. Medo de amar novamente, entregar meu coração como foi uma vez, pra que depois ele volte pra mim todo machucado, tenho medo de não saber mais como reagir às falsas expectativas e promessas. Medo de não ser mais aquela criança que ria das coisas bobas da vida. Medo de ficar velha demais para ir a Disney. Medo de desaprender que ainda existem pessoas boas e que o mundo não é feito apenas de gente egoísta que só pensa em si mesmo. Às vezes tenho medo de sonhar mais do que eu ainda sonho e me cobrar por tudo isso que deixei de cumprir a mim mesma. Medo de esquecer quem um dia eu já amei e que por isso eu esqueça pra sempre de amar. Eu tenho medo de sofrer, e quem não tem que atire a primeira pedra. E deve ser por isso que eu sofro com esse medo de ser feliz me jogar ao desconhecido, de experimentar cada caminho livre que eu nunca pisei, mas sonhei e me torno a criança de novo, criança que tem medo, mas nunca deixou de sonhar

sexta-feira, 17 de setembro de 2010


É uma sensação de bem estar e dor, a vaga lembrança de ter sentindo antes em algum momento atrás, saber o final e mesmo assim continuar. É uma vontade de ir em frente, de viver tudo. É não se permitir. É ter medo que tudo possa escapar do controle. É querer voltar atrás e não poder mais. É caminhar por um caminho plano e de repente cair. É confiar desconfiando, andar em alta velocidade e frear. É gritar e num súbito momento se recolher à solidão do silêncio. É felicidade com data marcada pro fim. É assim! É tentar esconder o quanto se está bem com uma falsa lágrima que escorre pelos lábios de quem um dia amou errado. É viver sem pressa cada segundo, cada sorriso, cada aperto de mão. É não poder contar com o amanhã e por isso viver, viver do jeito mais certo fazendo de cada momento um verdadeiro presente. São todas as células se renovando a cada manhã. É ver o pôr do sol e sentir cada raio penetrando a pele aquecendo o coração. São coisas simples, mas de um valor inestimável pro amor. É ter vontade de novo de errar, de viver, de chorar. É querer pra si aquilo que não é seu. É loucura, ilusão. Pressa e calma ao mesmo tempo. É paixão!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Amar pra sempre, mas só por um instante


Eu tava querendo postar hoje algo diferente, mas nunca consigo pensar em nada além de sentimentos quando venho aqui, deve ser porque esse blog foi criado há um ano atrás por isso mesmo, sentimentos!
Bom, hoje talvez eles nem existam mais, ou talvez sim só que de uma maneira diferente, esquisita, do jeito da dona. Nem sei, às vezes acho que sou apenas uma menina que tem fome de amor e precisa de um alvo pra amar pra sempre, mas só por um instante.
Já gostei de tanta gente que esqueci no outro dia, já chorei desesperadamente querendo morrer e também já disse palavras que hoje tento recolher pouco a pouco pra me livrar do enorme peso da culpa de já ter machucado alguém (e quem pode entender um ser assim?)
Acho que já amei sim, ou pelo menos penso que sim, sem ter certeza absoluta dessas coisas é que vou levando meu coração adiante, procurando alguém que possa me fazer sentir algo mais real do que um sorriso sem graça das noites de domingo.
Preciso de paz, de calma, só isso! Toda essa capa de menina moderna acaba quando me oferecem um mundo sem muita agitação, de finais de semana em casa, deitada na cama assistindo TV. Eu nem gosto de filme de terror sabia? mas se me dessem essa calma, essa paz, aí sim eu seria capaz de ceder pelo uma vez vida.
Outra coisa estranha é que sempre que termino um texto meu e vou ler, tenho dúvidas se as palavras saíram realmente de mim, é como se eu escrevesse muita mentira e meu subconsciente ficasse alertando ao meu coração que aquilo ali é só mais uma forma de querer me enganar, ou de querer enganar quem supostamente vai ler. Estou aprendendo a mentir como todos os escritores que falam de amor, na verdade a gente nunca sabe se eles realmente amam ou odeiam, só sabe que eles nos fazem sentir emoções com palavras, aquelas que eram pra ser deles, mas nós que acabamos por sentir cada dor, cada alegria, cada desespero de amar alguém. Confesso que quando escrevo é porque não aguento mais ficar com tanta coisa presa aqui, uma dor enorme que é necessária ser compartilhada pra aliviar a tensão, isso acaba sendo um egoísmo enorme da minha parte, eu sei. Entretanto quando tenho algo em mente (no coração) nunca consigo expressar totalmente o que sinto, seja por medo ou outra coisa sei lá, continuo com essa dor aqui e por isso nunca paro de escrever, sempre vou tentar colocar tudo pra fora de alguma forma, mesmo sabendo que pra que isso aconteça, primeiro eu tenho que me resolver comigo, com meu coração. Venho fugindo dessa conversa há anos, se eu dissesse que parei por um tempo nem que seja 5 minutos qualquer dos meus dias pra colocar ordem nesses sentimentos aqui, estaria mentindo, e chega de mentiras pelo menos por enquanto.
Só tenho certeza de algo e hoje prometo que não vou mentir: Eu amo sim, e amo muito.

domingo, 29 de agosto de 2010


Eu preciso escrever, pra ver se colocando tudo pra fora eu comece a entender mais ou menos o que se passa por aqui. Pois é! Tudo faz parte de mim, sendo fora à parte, entendeu? Não né? Nem eu entendo o que é isso. Parece que roubaram metade da minha sanidade e levaram pra bem longe, um lugar onde eu não consiga ter forças pra ir atrás. E do jeito que eu ando com preguiça ultimamente nem se fosse perto eu iria.. Ahhh!
Eu to naquela triste fase deixar a vida me levar, que eu não to levando ninguém a lugar nenhum.
Ah é? Mas eu nem queria mesmo. Sem saco sabe? sem paciência pra certas coisas, pra aturar certas pessoas, pra fazer programinhas de casais quando no final eu já sei qual vai ser o fim daquela história toda. Tá bom amigo, vou sair com você, nós vamos jantar, você vai querer me beijar, dependendo do dia você vai conseguir, no outro dia vai me ligar e no outro também.. a gente pode até sair outras vezes se eu notar que você se comportou bem da primeira vez, se tiver um papo interessante pode me deixar curiosa.. eu posso querer saber mais sobre você, sua família, cachorros, comida preferida e a matéria preferida da faculdade. Posso estar distraída e quando perceber, já estou envolvida. Pronto, bem aí eu não saberia mais como agir. Até então eu não me importava, mas agora pulamos pra próxima fase: O medo de perder, eu começo a dar sinais e o jogo vai se invertendo, se antes era você que ligava, agora sou eu. Antes você reclamava da falta de atenção, agora eu não reclamo, mas percebo que a atenção não é suficiente pra suprir as expectativas.
E o tempo que não passa? As coisas não evoluem? Começo reclamar e você a se afastar. Falou da sua família, mas ainda não me levou pra conhecê-los, já comprei até uma coleira nova pro seu cachorro e agora já leio nas revistas assuntos da sua faculdade pra quando a gente se encontrar tenhamos muita conversa e você não me deixe tão cedo assim.
Droga eu to apaixonada né? "-É você está!" Mas como isso pôde acontecer, tomei tanto cuidado? Infelizmente ou felizmente (não sei) com o coração não se pode vacilar, nem um momento de distração ou ele te passa a perna, se quiser brincar brinque, mas uma brincadeira séria e sabendo que se por algum deslize você errar no lance dos dados o jogo estaria totalmente comprometido. Comprometido por um laço invisível, mas que se torna tão forte que nenhuma força seria capaz de romper a não ser aquela da mesma natureza, só mudando um pouco as histórias de família, cachorro, faculdade... e amores! Afinal só um amor acaba com outro.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar também.Tá me entendendo? Eu sei que sim. Eu entro nesse barco, é só me pedir. Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou. Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou. Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma. Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também! Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças! Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.
Caio Fernado de Abreu

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheia de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressiva e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocada lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso.

Caio Fernando Abreu