sexta-feira, 17 de setembro de 2010


É uma sensação de bem estar e dor, a vaga lembrança de ter sentindo antes em algum momento atrás, saber o final e mesmo assim continuar. É uma vontade de ir em frente, de viver tudo. É não se permitir. É ter medo que tudo possa escapar do controle. É querer voltar atrás e não poder mais. É caminhar por um caminho plano e de repente cair. É confiar desconfiando, andar em alta velocidade e frear. É gritar e num súbito momento se recolher à solidão do silêncio. É felicidade com data marcada pro fim. É assim! É tentar esconder o quanto se está bem com uma falsa lágrima que escorre pelos lábios de quem um dia amou errado. É viver sem pressa cada segundo, cada sorriso, cada aperto de mão. É não poder contar com o amanhã e por isso viver, viver do jeito mais certo fazendo de cada momento um verdadeiro presente. São todas as células se renovando a cada manhã. É ver o pôr do sol e sentir cada raio penetrando a pele aquecendo o coração. São coisas simples, mas de um valor inestimável pro amor. É ter vontade de novo de errar, de viver, de chorar. É querer pra si aquilo que não é seu. É loucura, ilusão. Pressa e calma ao mesmo tempo. É paixão!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Amar pra sempre, mas só por um instante


Eu tava querendo postar hoje algo diferente, mas nunca consigo pensar em nada além de sentimentos quando venho aqui, deve ser porque esse blog foi criado há um ano atrás por isso mesmo, sentimentos!
Bom, hoje talvez eles nem existam mais, ou talvez sim só que de uma maneira diferente, esquisita, do jeito da dona. Nem sei, às vezes acho que sou apenas uma menina que tem fome de amor e precisa de um alvo pra amar pra sempre, mas só por um instante.
Já gostei de tanta gente que esqueci no outro dia, já chorei desesperadamente querendo morrer e também já disse palavras que hoje tento recolher pouco a pouco pra me livrar do enorme peso da culpa de já ter machucado alguém (e quem pode entender um ser assim?)
Acho que já amei sim, ou pelo menos penso que sim, sem ter certeza absoluta dessas coisas é que vou levando meu coração adiante, procurando alguém que possa me fazer sentir algo mais real do que um sorriso sem graça das noites de domingo.
Preciso de paz, de calma, só isso! Toda essa capa de menina moderna acaba quando me oferecem um mundo sem muita agitação, de finais de semana em casa, deitada na cama assistindo TV. Eu nem gosto de filme de terror sabia? mas se me dessem essa calma, essa paz, aí sim eu seria capaz de ceder pelo uma vez vida.
Outra coisa estranha é que sempre que termino um texto meu e vou ler, tenho dúvidas se as palavras saíram realmente de mim, é como se eu escrevesse muita mentira e meu subconsciente ficasse alertando ao meu coração que aquilo ali é só mais uma forma de querer me enganar, ou de querer enganar quem supostamente vai ler. Estou aprendendo a mentir como todos os escritores que falam de amor, na verdade a gente nunca sabe se eles realmente amam ou odeiam, só sabe que eles nos fazem sentir emoções com palavras, aquelas que eram pra ser deles, mas nós que acabamos por sentir cada dor, cada alegria, cada desespero de amar alguém. Confesso que quando escrevo é porque não aguento mais ficar com tanta coisa presa aqui, uma dor enorme que é necessária ser compartilhada pra aliviar a tensão, isso acaba sendo um egoísmo enorme da minha parte, eu sei. Entretanto quando tenho algo em mente (no coração) nunca consigo expressar totalmente o que sinto, seja por medo ou outra coisa sei lá, continuo com essa dor aqui e por isso nunca paro de escrever, sempre vou tentar colocar tudo pra fora de alguma forma, mesmo sabendo que pra que isso aconteça, primeiro eu tenho que me resolver comigo, com meu coração. Venho fugindo dessa conversa há anos, se eu dissesse que parei por um tempo nem que seja 5 minutos qualquer dos meus dias pra colocar ordem nesses sentimentos aqui, estaria mentindo, e chega de mentiras pelo menos por enquanto.
Só tenho certeza de algo e hoje prometo que não vou mentir: Eu amo sim, e amo muito.